sábado, 7 de novembro de 2015

Toda Trombocitopenia é causada por Hemoparasitas ?

       
  A resposta com toda certeza é não. Um dos parâmetros hematológicos avaliados no hemograma é  contagem de plaquetas. Os resultados obtidos podem variar dependendo do de diversos fatores, mas quando falamos da análise laboratorial propriamente dita deve-se levar em consideração a técnica empregada. Alguns laboratórios utilizam técnicas diretas como a contagem em câmara de Newbauer ou analisador hematológico e indireta na avaliação do esfregaço sanguíneo.  A diminuição do valor da contagem de plaquetas abaixo da referência para a espécie indica trombocitopenia. Várias enfermidades são associadas aos mecanismos que levam ao consumo, diminuição da produção, destruição e seqüestro das plaquetas. Os hemoparasitas podem desencadear mais de um mecanismo diferentes como sequestro esplênico e lesão medular, todavia não devem ser encaradas como diagnóstico conclusivo nos pacientes trombocitopênicos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Processo da Hemostasia



Fonte: Youtube

Os glóbulos vermelhos.


Fonte: http://essaseoutras.xpg.uol.com.br/composicao-do-sangue-plasma-hemacias-leucocitos-plaquetas-resumo/
Também conhecidos por eritrócitos ou hemáceas, são células anucleadas e sem inclusões de retículo, encontradas em maior número no sangue e com seu citoplasma formado por hemoglobina (33,33%) e água (66,66%). Sua função é carrear hemoglobina, que por sua vez, transporta O2 dos pulmões para os tecidos e CO2 dos tecidos para os pulmões. A membrana do eritrócito é formada por dupla camada protéica, envolvendo uma camada de lipídios; é flexível permitindo a deformação e passagem da célula pelos estreitos sinusóides do baço e dos tecidos. À medida que a célula envelhece a flexibilidade vai diminuindo, não consegue mais atravessar os sinusóides do baço e é então fagocitada pelo Sistema monocítico fagocitário (S.M.F.).


fonte: Apostila de Patologia Clínica- UFMG

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Punção

O local de punção varia de acordo com a espécie, quantidade de sangue a ser colhido e a finalidade laboratorial da amostra. 
Eqüinos: Principalmente na veia jugular, quando se deseja maiores quantidades. Para pequenas quantidades e pesquisa de hemoparasitas pode-se realizar uma pequena incisão na borda das orelhas, realizando-se o esfregaço do sangue obtido logo em seguida. 
Bovinos: Para obtenção de maiores quantidades, utiliza-se a veia jugular, a veia mamária e a veia coccígea. Para pesquisa de hemoparasitas utiliza-se também a borda das orelhas, realizando-se o esfregaço do sangue obtido logo em seguida 
Cães: Quando se deseja realizar pesquisas de hemoparasitas ou alguns testes sorológicos, como por exemplo para a Leishmaniose Visceral, realiza-se um pequeno corte na ponta da orelha, recolhendo o sangue em um papel de filtro no segundo caso e realizando um esfregaço sangüíneo normal no primeiro. Para obtenção de maiores quantidades de sangue utiliza-se as veias jugular, cefálica ou safena. 
Gatos: Para maiores quantidades, utiliza-se a veia jugular e cefálica Para pesquisas de hemoparasitas, faz-se o mesmo procedimento que os outros animais. 
Suínos: Veia cava anterior ou seio venoso orbital. Para pesquisas de hemoparasitas, faz-se o mesmo procedimento que os outros animais.

De que é feito o sangue?



Fonte: http://www.culturamix.com/saude/celulas-do-sangue
O sangue é composto por uma parte celular e um meio intercelular denominado de plasma sanguíneo. A porção celular do sangue é representada por eritrócitos, leucócitos e plaquetas. O plasma sanguíneo contém 91,5% de água e 7,5% de sólidos orgânicos. Dentre os sólidos orgânicos encontramos Proteínas, tais como albumina, globulinas e o fibrinogênio e demais fatores de coagulação respondem por 7% dos sólidos orgânicos do plasma, os 0,5% restantes são um conjunto de substâncias nitrogenadas, gorduras neutras, colesterol, fosfolipídeos, glicose, enzimas e hormônios. A parte restante compõe-se de sólidos inorgânicos, os minerais como Na, K, Mg, Cu, e HCO3.  


Fonte: Apostila de Patologia Clinica - UFMG

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Répteis

Eritrócitos imaturos ocasionalmente podem ser encontrados na periferia sanguínea dos répteis, especialmente em animais muito jovens ou que estão sofrendo a ecdise. Atividades mitóticas associadas aos eritrócitos são comuns na periferia sanguínea dos répteis.
Os granulócitos dos répteis são classificados em dois grupos, acidófilos e basófilos, baseado na coloração das células. Os acidófilos são divididos em heterófilos e eosinófilos.

Contagem do número total de Hemácias

         A contagem de eritrócitos pode ser feita por hemocitômetro, mas tem valor limitado em virtude da grande possibilidade de erros. A contagem por contadores automáticos permite valores mais exatos. A diluição para contagem de hemácias pode ser feita utilizando-se apenas solução fisiológica (0,9% NaCl).
         Contagem do total de hemácias:
  • Tomar o frasco com sangue mais anticoagulante e homogeneizar;
  • Com a pipeta de Thoma para glóbulos vermelhos aspirar o sangue até a marca 0,5;
  • Limpar o sangue da parte externa da pipeta com gaze;
  • Diluir em seguida com solução fisiológica até a marca 101;
  • Agitar, desprezar as primeiras gotas e encher a câmara de Neubauer por capilaridade;
  • Contar as hemácias de cinco quadrados médios, multiplicar o resultado por 10.000/μl.

domingo, 1 de novembro de 2015

Hemostasia

Fonte: http://pt.slideshare.net/GianninaCristaldo/power-hemostasia
         
               Entende-se por hemostasia processos naturais e ou artificiais, fisiológicos e bioquímicos envolvendo tanto estimulantes como inibidores da coagulação, necessários para  impedir que o sangue escape dos vasos lesados. Esses processos englobam vasos, plaquetas, fatores de coagulação e mecanismo fibrinolítico tendo as funções de limitar a perda sangüínea, preservar a perfusão tecidual e reparar a lesão local. Quando envolve apenas substancia intravasculares é chamado sistema intrínseco e quando envolve também fatores teciduais é denominado sistema extrínseco. O histórico do animal constando a idade, sexo e raça é muito importante pois as coagulopatias hereditárias são muito comuns em animais jovens; as adquiridas são mais comuns em animais idosos; aquelas envolvendo os fatores VIII e IX são ligados ao cromossoma X ocorrendo primariamente em machos e algumas raças são mais propícias a apresentarem deficiências de fatores de coagulação, tais como Doberman, Pastor Alemão e outros. Estes processos hemostáticos envolvem sistema intrínseco e extrínseco. O primeiro envolve apenas as substâncias intravasculares e o segundo envolve também fatores teciduais.

sábado, 31 de outubro de 2015

Aves

Os eritrócitos das aves, diferente dos mamíferos, são nucleados. Quando observados sob colorações tipo Romanowsky no microscópio óptico, aparecem como células elípticas com o núcleo também elíptico na posição central. O citoplasma é rosa e o núcleo aparece com coloração púrpura intensa (Figura 1).

Exames


Isolamento em cultivo:
O cultivo deve ser executado mesmo quando o fungo, por ter morfologia peculiar, é identificável ao exame microscópico. O isolamento em cultivo é feito usualmente por semeadura em meios usados rotineiramente em micologia. O ágar Sabouraud (SAB) acrescido de cloranfenicol (SCl) ou ciclohexamida (Mycosel, My). Meios enriquecidos como infusão de coração e cérebro (BHI) deve ser incluído ou ágar Sangue (AS). Os cultivos devem ser incubados à 25ºC ou 35ºC / 37°C; examinados
diariamente, durante os primeiros cinco dias e em dias alternados por mais 10 dias antes de serem descartados.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Globulos Brancos


 Leucopoiese provém das raízes gregas: leucos, que significa branco e poiese que significa produção. Leucopoiese, portanto é a produção de células brancas. Os leucócitos constituem uma população celular composta por diversos tipos, assim, se classifica em polimorfonucleares, onde se encontram os neutrófilos, eosinófilos e basófilos, e em mononucleares, constituídos por monócitos e linfócitos. Os neutrófilos são produzidos na medula óssea e já maduros são liberados no sangue; normalmente esse processo se completa em poucos dias; depois de uma breve passagem pela circulação, entram nos tecidos e cavidades corporais para realizar duas funções fisiológicas.

Parasitologia

              Alguns exames parasitológicos para obtenção de diagnostico podem ser:
  1. Sacarose saturada: que serve para ver se há ou não ovos ou oocistos de protozoários;
  2. Sedimentação simples: Exame microscópico qualitativo direto, após concentração de fezes; 
  3. O método de Baermann é usado para a extração de fases larvais vivas de nematóides nas fezes; 
  4. A técnica de contagem de ovos de Gordon e Whitlock é um método que determina o número de ovos de nematóides por grama de fezes para calcular a carga parasitária de lombrigas em um animal;
  5.  Coprocultura identificaça de larvas (L3) de nematódeos gastrintestinais de ruminantes; 
  6. Esfregaço direto de fezes é uma técnica utilizada em casos de suspeita de grande infecção por parasitas; 
  7. O método da gota espessa consiste em concentrar, sobre superfície reduzida, os hematozoários contidos em determinado volume de sangue.

http://resumaodeveterinaria.blogspot.com.br/2014/12/classe-nematoda.html

Plaquetas

Fonte: http://ddcnovasprespectivas.blogspot.com.br/2013/01/volumeplaquetario-medio-as-plaquetas.html
A megacariopoiese é  única, comparada com o desenvolvimentos de outras células sanguíneas. Os megacarioblastos são a primeira etapa morfologicamente indentificadas na medula óssea, mas pode ser impossível diferenciá-la de outros blastos. São células grandes com um núcleo redondo e nucléolo proeminente. Nesta etapa se distinguem o promegacariócito, o qual é grande, apresenta núcleo multilobulado com citoplasma basófilo agranular. E o megacariócito, facilmente reconhecido na medula óssea devido a seu tamanho. Esta grande célula apresenta o núcleo multilobulado e abundante citoplasma granular. As plaquetas se constituem a partir do citoplasma dos megacariócitos mediante a formação de uma estrutura conhecida como proplaqueta.

fonte: Apostila de Patologia Clinica - UFMG

Contagem total de leucócitos

         O leucograma é a parte do hemograma que pesquisa alterações quantitativas e/ou morfológicas das séries leucocitárias. Ele é composto da contagem global de leucócitos e suas contagens diferenciais, consideradas em seu número relativo e absoluto. Além disso, devem ser registradas as observações sobre as alterações morfológicas encontradas no esfregaço sanguíneo; defeitos funcionais somente serão notados quando acompanhados de morfologia alterada.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Destruição de Hemácias Velhas

Sistema monocítico fagocitário (S.M.F.) é um conjunto de células com poder fagocitário que destrói os eritrócitos velhos ou anormais, desmembra a hemoglobina em globina e bilirrubina livre e armazena o ferro. O S.M.F. encontra-se espalhado por todo o organismo, mas sua maior concentração é nos órgãos linfáticos, principalmente o baço.

Fonte: Apostila de Patologia Clinica- UFMG

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Cálculo do volume a ser transfundido

        Em pequenos animais o objetivo da transfusão em pacientes com anemia é aumentar o hematócrito pós transfusional para 25 a 30% em cães e 15 a 20% em gatos. O volume de sangue a ser transfundido pode ser calculado através das fórmulas:

Fonte: Manual de Patologia Clínica Veterinária













 Fonte: Manual de Patologia Clinica Veterinária - Santa Maria

Fórmulas dos índices eritrocitários

    As anemias podem ser classificadas com base nos índices eritrocitários, levando-se em consideração o tamanho e a morfologia das hemácias. Os termos usados para o tamanho são: normocítica (normal), macrocítica (maior) ou microcítica (pequena) e para as propriedades tintoriais da hemoglobina normocrômica (normal) e hipocrômica (diminuída). Os índices eritrocitários são: volume corpuscular médio (VCM) e a concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM).


domingo, 25 de outubro de 2015

Formação de hemácias.

     



       Eritropoiese - O fator estimulante para a produção de eritrócitos é a eritropoietina. Este hormônio atua sobre a célula tronco da medula óssea, determinando a sua divisão e a produção da unidade formadora de colônia da linha eritrocitária (UFCe). O amadurecimento da células tronco e precursora ocorrem sob o estímulo de grandes concentrações de eritropoietina. As quatro divisões que ocorrem (de rubroblasto até metarubrócito) são mitóticas, e acontecem paralelamente com a maturação das células. Estes dois processos são caracterizados pelos seguintes eventos: perda dos nucléolos, diminuição do tamanho da célula e do núcleo, aumento na condensação da cromatina nuclear, diminuição da basofilia nuclear e aumento na policromasia, seguida então de normocromasia e síntese de hemoglobina. Ocorre, por fim, perda da capacidade mitótica. Tanto as divisões como a maturação dos eritrócitos ocorrem sob o estímulo de concentrações basais de eritropoietina
A eritropoietina possui duas origens: é produzida na medula renal tanto na forma de eritropoietina ativa como de pró-eritropoietina, que é ativada por um fator sérico no momento da liberação e nas células de Kupfer, as produzem uma molécula precursora, que é ativada por uma fator renal para produzir eritropoietina ativa. O rim é a única fonte de eritropoietina no cão, ao contrário das outras espécies. 

Na ausência dos fatores apropriados a eritropoiese, como por exemplo os fatores nutricionais, este processo pode ocorrer de forma anormal, sendo lançadas na circulação eritrócitos com teor de hemoglobina incompleto ou células atípicas, deficientes em número ou com anormalidades fisiológicas. Na eritropoiese anormal, em alguns casos, pode ser produzido número excessivo de eritrócitos.

fonte: Apostila de Patologia Clínica- UFMG

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Contagem de reticulócitos

         A contagem de reticulócitos é o melhor indicativo da atividade efetiva da eritropoiese medular, mas sua contagem deve ser interpretada em relação às diferentes espécies.
         A contagem de reticulócitos é calculada pelo percentual de reticulócitos contados em esfregaço sanguíneo obtido com um corante supravital e multiplicado seu resultado pela contagem global de eritrócitos. A percentagem de reticulócitos pode ser corrigida para o grau de anemia pela seguinte fórmula:



Fonte: Manual de Patologia Clinica Veterinaria- Santa Maria


sábado, 10 de outubro de 2015

Coleta de amostras

Coleta de amostras

Existem diferentes métodos para obter uma amostra de sangue:

(a) agulha direta: útil e rápido para obter grandes volumes; sua contra-indicação mais importante é que causa contaminação da amostra e, especialmente, do meio-ambiente;
(b) seringa: não deve ser feito vácuo violento; quando sejam usadas seringas com anticoagulante; recomenda-se que esteja na forma líquida; quando o sangue vai ser transferido a outro recipiente, deve ser retirada a agulha da seringa para evitar hemólise na amostra;
http://biominerais.com.br/animais-sangue/
(c) sistema de tubos com vácuo (vacutainer): siga as instruções do fabricante; é necessária certa prática para um manejo eficiente; é importante que, se utilizado algum tipo de anticoagulante, o tubo deve ser enchido até terminar o vácuo para manter as proporções sangue/anticoagulante.
(d) sistema de vácuo com tubos de plástico: são de recente introdução no mercado; sua principal vantagem é que o vácuo é regulável; sua utilização está mais orientada para determinações sorológicas, tais como detecção de anticorpos para diferentes patologias



Componentes da urina

Células epiteliais de descamação
 Normal quando ausente ou discreta presença. Quando em quantidade elevada (>5células/campo) podem indicar lesão local ou difusa. As células podem ser diferenciadas quanto sua morfologia como do epitélio renal, pelve, vesical, uretral e vaginal. Em urinas de retenção ou quando há demora de exame, as células podem apresentar-se degeneradas.
Hemácias
A hematúria, que pode ser macro ou microscópica está relacionada a Inflamações do trato urinário (pielonefrite, ureterite, cistite, pielite, prostatite), traumas (cateterização, cistocentese, neoplasias renais vesicais ou prostáticas), congestão passiva renal, infarto renal, certos parasitas (Dioctophima renale, Sthefanurus sp, Dirofilariose), intoxicação (cobre e mercúrio), distúrbios hemostáticos, estro e pós-parto.
Leucócitos
Em pH alcalino, os leucócitos tendem a apresentar-se sob a forma de grumos. As causas de leucocitúria podem ser inflamações renais (nefrite, glomerulonefrite, pielonefrite), inflamações do trato urinário inferior (uretrite, cistite) e inflamações do trato genital(vaginite, prostatite e metrite).
Cilindros
 São constituídos primariamente de mucoproteína e proteína que aderem-se ou não a outras estruturas; normal quando ausentes. IMPORTANTE: os cilindros não se formam em baixas densidades ou em pH alcalino.

Urinálise

O esquema abaixo mostra o modelo simplificado de um nefro formado do corpúsculo renal e do túbulo renal. O túbulo é dividido em vários segmentos.  A produção de urina começa com o processo chamado FILTRAÇÃO. O sangue que chega pela arteríola aferente entra no capilar glomerular e, como a membrana do glomérulo é muito permeável a vários solutos (com exceção de proteínas plasmáticas e células do sangue), é filtrado, à semelhança do que ocorre quando coamos o café no papel de filtro. O filtrado segue dentro do túbulo renal e o sangue que "sobrou" segue, pela arteríola eferente que continua como capilar peritubular   em paralelo ao túbulo renal. O filtrado segue dentro do túbulo renal e é modificado tanto em composição como em osmolaridade, conforme as necessidades do organismo. O processo de REABSORÇÃO serve para tomar de volta a maioria de solvente e de soluto filtrados.  Aproximadamente, 99% de sódio e do plasma filtrado serão reabsorvidos. Mais adiante, ocorre SECREÇÃO que serve para eliminar produtos indesejáveis ao organismo (excretas, excesso de íons, drogas metabolizadas, etc). No duto coletor, o balanço final de água é realizado, e o produto final é finalmente excretado na forma de urina.






Fonte:http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/2_qualidade_vida_humana/Museu2_qualidade_corpo_renal3.htm

terça-feira, 6 de outubro de 2015

MIielograma

        O exame da medula óssea (mielograma) tem sido amplamente utilizado não apenas no
diagnóstico das doenças do sistema hematopoiético, como as citopenias (anemia, leucopenia e
trombocitopenia), mas também no estadiamento das neoplasias, como o linfoma e as leucemias de origens diversas e na pesquisa de parasitas (Leishmania sp). Além disso, tem sido cada vez mais comum a utilização desta técnica como via para procedimentos terapêuticos (coleta de material e infusão de substâncias).
        Em geral, as indicações para a avaliação da medula óssea surgem após a constatação de
anormalidades observadas no hemograma. Essas anormalidades incluem uma série de alterações que indicam o exame. As indicações primárias para a avaliação da medula óssea de um paciente incluem: 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Transfusão Sanguínea

      A pesquisa nesta área precisa ser motivada para possibilitar uma melhor capacitação de médicos veterinários nesta área e melhorias na qualidade e rapidez do atendimento dos animais que necessitam do serviço de hemoterapia.
       Os grupos sangüíneos são definidos por antígenos espécie-específicos presentes na superfície dos eritrócitos. A maior parte dos antígenos é um componente integral de membrana composto por carboidratos complexos associados a lipídeos ou proteínas inseridos na membrana eritrocitária, sendo denominados de glicolipídeos ou glicoproteínas. Entretanto, estes antígenos também podem estar presentes nas plaquetas, nos leucócitos, nos tecidos e em fluídos (soro, saliva) do organismo. Contudo, a especificidade sorológica nestes casos é determinada pela estrutura do carboidrato.
       O conhecimento sobre os tipos sangüíneos de diferentes espécies é de grande importância na medicina veterinária, visto que uma transfusão sangüínea incompatível pode resultar em uma reação transfusional hemolítica severa e até levar o animal à morte, em alguns casos.
Atualmente o cão apresenta cinco grupos sangüíneos compostos por sete determinantes antigênicos, ou seja, DEAs 1 (subgrupos 1.1, 1.2 e 1.3), 3, 4, 5, 7.