sábado, 10 de outubro de 2015

Coleta de amostras

Coleta de amostras

Existem diferentes métodos para obter uma amostra de sangue:

(a) agulha direta: útil e rápido para obter grandes volumes; sua contra-indicação mais importante é que causa contaminação da amostra e, especialmente, do meio-ambiente;
(b) seringa: não deve ser feito vácuo violento; quando sejam usadas seringas com anticoagulante; recomenda-se que esteja na forma líquida; quando o sangue vai ser transferido a outro recipiente, deve ser retirada a agulha da seringa para evitar hemólise na amostra;
http://biominerais.com.br/animais-sangue/
(c) sistema de tubos com vácuo (vacutainer): siga as instruções do fabricante; é necessária certa prática para um manejo eficiente; é importante que, se utilizado algum tipo de anticoagulante, o tubo deve ser enchido até terminar o vácuo para manter as proporções sangue/anticoagulante.
(d) sistema de vácuo com tubos de plástico: são de recente introdução no mercado; sua principal vantagem é que o vácuo é regulável; sua utilização está mais orientada para determinações sorológicas, tais como detecção de anticorpos para diferentes patologias




Testes e técnicas

            Colorimetria,método de análise quantitativa que se baseia na comparação da cor produzida por uma reação química com uma cor padrão. De acordo com a intensidade da cor produzida, infere-se a concentração do determinado analito (substância que se quer analisar). O método mais seguro de se verificar a coloração de uma reação é através do uso do espectrofotômetro, que compara a intensidade de cor com uma cor padrão, chamada de “branco” (solução padrão em que o espectrofotômetro é zerado). É o método mais usado em análises laboratoriais de bioquímica clínica.
       Cromatografia é um método físico-químico de separação. Fundamenta-se na migração diferencial dos componentes de uma mistura. É formada por duas fases imiscíveis: uma fase móvel e uma fase estacionária. De acordo com o tipo de fase móvel e estacionária utilizados as cromatografias podem classificadas em Cromatografia Gasosa, Cromatografia de Troca Iônica e HPLC (sigla de High Pressure Liquid Chromathography)
          A fotometria trata das medidas de intensidade lumínica e tem sido utilizada para expressar a medida de absorção de luz por um meio, o que contitui uma medida de concentração de soluções. Quando a luz passa através de um meio líquido, sólido ou gasoso, sofre modificações, pois a luz emitida tem uma intensidade menor que a luz incidida, o que se explica pela absorção de luz pelo meio. A luz utilizada na absorção deve ser luz monocromática, no espectro visível, infravermelho ou ultravioleta, A maioria dos fotômetros utilizados nos laboratórios de bioquímica clínica são adequados para leituras no espectro visível e ultravioleta próximo (340-700 nm).

Fonte:file:///C:/Users/VTEC%20Solu%C3%A7%C3%B5es/Downloads/FOTOMETRIA_E_PADRONIZACAO_2010.pdf


         A gasometria arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue de uma artéria. Esse exame é utilizado para verificar se os seus pulmões são capazes de mover o oxigênio dos alvéolos para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue. Os valores da gasometria arterial por si só não fornecem informações suficientes para diagnosticar uma doença. Eles não podem dizer se os níveis baixos são causados por problemas pulmonares ou cardíacos, mas por outro lado é ela que determina se um paciente tem ou não necessidade de suplementação de oxigênio.

        A eletroforese consiste na migração de moléculas ionizadas, de acordo com suas cargas elétricas e pesos moleculares em campo elétrico. Moléculas com carga negativa migram para o pólo positivo (ânodo) e moléculas com carga positiva migram para o pólo negativo (cátodo). A carga líquida das moléculas é função somatória dos aminoácidos que as constituem. Em razão das proteínas serem substâncias anfóteras, ou seja, capazes de adquirirem carga positiva ou negativa em função do pH, é indispensável manter constante o pH do meio durante a eletroforese, pelo uso de soluções-tampão.


http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/p_do06f1.htm



 Bibliografia consultada:
PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA: TEXTO INTRODUTÓRIO (TEXTO DE APOIO AO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISES CLINICAS VETERINÁRIAS)- pdf

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