Eritrócitos
imaturos ocasionalmente podem ser encontrados na periferia sanguínea dos
répteis, especialmente em animais muito jovens ou que estão sofrendo a ecdise.
Atividades mitóticas associadas aos eritrócitos são comuns na periferia
sanguínea dos répteis.
Os granulócitos dos répteis são
classificados em dois grupos, acidófilos e basófilos, baseado na coloração das
células. Os acidófilos são divididos em heterófilos e eosinófilos.
Heterófilos são facilmente
identificadas por seu grande tamanho (10 a 23 am) e
21 por numerosos
grânulos citoplasmáticos fusiformes e eosinofílicos, representando cerca de 40%
dos leucócitos sanguíneos totais (RASKIN, 1999). O núcleo é único e geralmente
oval, porém em alguns lagartos eles podem ser multilobulados (RASKIN, 1999).
Em répteis os granulócitos não
basofílicos são caracterizados como granulócitos
neutrofílicos (tipo I) e
granulócito eosinofílico (tipo II) e não como heterófilos, pois ainda não foram
apresentadas evidências de que essas células estejam funcionalmente
relacionadas a algum correspondente em mamíferos.
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Fonte: Almosny e Monteiro,
material didático
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Os eosinófilos representam 20%
dos leucócitos totais dos répteis (RASKIN,1999).
Em grande parte dos répteis são
grandes e circulares, possuem grânulos citoplasmáticos eosinofílicos.
Os basófilos representam de 0 a
40% dos leucócitos totais (RASKIN,1999). Geralmente são pequenos, mas o
tamanho pode ser variado (7 a 20am), são células circulares, que contêm
grânulos basofílicos e metacromáticos citoplasmáticos, o que pode camuflar o
núcleo. Estudos mostram que os basófilos
dos répteis reagem por degranulação, liberando histamina (ROSSKOPF,1999).
A linfopoiese nos répteis é
semelhante à dos mamíferos e aves. Os linfoblastos, prolinfócitos e linfócitos
maduros aparecem igualmente ao dos mamíferos e aves, e eles podem ser
encontrados em órgãos linfopoiéticos, como o baço (HAWKEY & DENNET,1989).
São células com tamanho variado (5,5 a 14,5am) e se assemelham ao dos mamíferos.
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